terça-feira, 30 de novembro de 2010

Explicar para evitar o surgimento de doenças

            Há alguns dias uma paciente chegou ao meu consultório, levando seus dois filhos, um menino de três anos e uma menina de cinco. Ela queria que eu buscasse nelas algumas alterações leves, mais como prevenção, para evitar que os sintomas viessem a piorar.

            Iniciei a avaliação normalmente, buscando pelos sintomas mais aparentes e pude observar que poucos traumas emocionais as crianças apresentavam após o nascimento, situação rara de encontrar, pois após um grande número de crianças que venho atendendo na clínica, ou nos atendimentos voluntários que promovo em instituições que auxiliam crianças de baixa renda, todas apresentavam várias situações vividas em estresse, impotência, desvalorização ou até de perigo de vida. Mas estas crianças eram diferentes, algo na vida delas permitia um equilíbrio tão grande, que por mais que passassem por mudanças ou por algumas situações de estresse, elas mesmas conseguiam se corrigir das alterações.
            Conversando com a mãe pude compreender como funcionava este processo. Sempre que uma situação aconteceu ou fosse acontecer que alterasse o cotidiano das crianças intensamente, a mãe ou o pai sentava com as crianças e conversava com os mesmo sobre o que aconteceu ou o que iria acontecer, fazendo com que não fossem tomados de surpresa, ou os acalmando após o ocorrido. Por exemplo: se fosse ocorrer uma mudança de casa ou de cidade, os pais explicavam o que iria acontecer, o porquê da situação estar acontecendo e sempre colocavam a situação como algo positivo, assim como às vezes situações de desentendimento entre o casal.
            Esta é uma maneira importante de evitar situações de estresse intenso e preparar as crianças para o que esta para acontecer. Quando passamos por situações de estresse onde não nos sentimos seguros, principalmente na infância, acabamos sentindo muito mais do que na vida adulta, pois somos mais frágeis e suscetíveis.
            Mas é claro que não basta somente isto para evitarmos doenças na pequena infância, mas também uma família equilibrada sem grandes brigas, em harmonia, propicia a estabilidade do lar e o equilíbrio das crianças.
            Com isto poderíamos reduzir em grande escala o surgimento de alterações graves nos filhos, mas lembrem que as alterações não são desencadeadas somente pelo trauma emocional, também temos o trauma tóxico e físico que são também difíceis de serem evitados, além de situações decorrentes da gestação e hereditários. Se o nosso organismo funcionasse de uma maneira fácil, já não teríamos mais doenças.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tire suas dúvidas sobre as palmilhas

Dando continuidade aos post anteriores onde falamos, sobre as Palmilhas, mostramos o exame de baropodometria e também aos vídeos que explicam melhor como as Palmilhas funcionam, este post vem responder algumas dúvidas que surgem com frequencia. Qualquer dúvida é só entrar em contato!



1. Para quê serve a palmilha?
R: As palmilhas são recomendadas nos caso onde o paciente relata dores ou desconforto nos pés, tornozelos, joelhos, quadris e coluna lombar. Ou ainda antes de iniciar uma atividade física para corrigir o tipo de pé, tipo de pisada e diminuir a hiperpressão que pode existir em alguns pontos dos pés. As palmilhas são elaboradas a partir de uma criteriosa avaliação através de um exame de baropodometria que é um exame que identifica as alterações biomecânicas nos pés na posição ortostática estática e dinâmica (durante a marcha), através da análise da distribuição de pressão plantar e do deslocamento do centro de gravidade.

2. Quais são as recomendações?
R: As mais comuns são: tratamento de Escolioses; Espondilolisteses; Dores lombares, torácicas e cervicais; Dor na Planta dos pés; Pés planos e cavos; Joanetes; Esporão calcâneo; Metatarsalgias; Neuroma de Morton; Periostites; Tendinites patelar, pata de ganso e tendão do calcâneo; Pés diabéticos e diferença no comprimento dos membros. Elas podem ser utilizadas no tênis e sapatos.

3. Todos podem usar?
R: Normalmente recomendo a partir dos 4 anos de idade. Se detectado alguma alteração na pisada podemos recomendar ou não o uso das palmilhas. O tempo de uso é determinado pela idade, se pratica atividade física, que atividade física pratica, sobrecargas, se usa salto alto ou não, comprometimento do paciente, enfim... são inúmeros os fatores que podem alterar o tempo de uso. São de fácil adaptação e personalizadas, ou seja, um tipo de palmilha para cada pé do indivíduo. São raros os casos onde a correção é a mesma nos dois pés.

4. É necessário algum cuidado especial?
R: As palmilhas são de fácil manuseio e podem ser tocadas de calçado para calçado respeitando apenas o tipo (tênis ou sapato).

5. É prevenção ou terapia?
R: Ela é eficaz tanto na prevenção quanto no tratamento. Claro que sempre é importante seguir as recomendações não só quanto ao uso quanto ao trabalho de fortalecimento ou postural que muitas vezes irão colaborar para maior eficácia do tratamento.

6. Quais os sinais que o corpo dá para que seja necessário o uso de palmilhas?
R: Os mais comuns são aqueles relacionados ao que chamamos de síndrome postural. São aquelas pessoas que se queixam de dor ou desconforto em qualquer postura: deitado, sentado, em pé, agachado ou andando. Fora os entorses recidivos, dores na parte de baixo dos pés (metatarsalgias quando nas partes “gordinhas” abaixo dos dedos dos pés, fasceites plantares que é a inflamação da região do arco plantar). Para as mulheres que utilizam muito salto alto também é indicado, haja visto que o salto gera uma série de compensações posturais.
7) A palmilha tem tempo de vida útil? validade? 
R Normalmente acompanha o tenis. Em média 1 ano (considerando utilização diária)
8) Quem vai escolher o modelo de palmilha (básica, conforto ou esportiva) o paciente ou o avaliador?
R: A escolha vai depender do tipo de calçado que o indivíduo utiliza e das atividades que pratica. Básica (normalmente indicada para sapatos), Conforto (tenis do dia-a-dia, caminhadas leves e bike) e Esportiva (atividades como corrida, basquete, futebol, tênis.... são mais resistentes e duráveis.
9) É necessário ter um ténis ou sapato novo para utilizar a palmilha? Se sim, quanto tempo ainda da pra considerar novo?
R: Não é necessário. Claro que se o tenis ou sapato estiverem muito velhos, podem deixar de oferecer o mesmo conforto de quando era novo. O tempo de "vida útil" do calçado varia muito de pessoa para pessoa, pois depende da frequência de uso, se o individuo pratica ou não alguma atividade física e a intensidade da mesma.

10) Há tenis que vem com umas palmilhas mais grossas ou ja com alteração no posicionamento da palmilha, mais em inversão ou eversão, pode ser usado este tipo de tenis?
R: Sim pode ser utilizado neste tipo de calçado. Mas nestes casos, dependendo do tipo de pisada identificada em cada pé, pode ocorrer a recomendação de um calçado de pisada neutra.

11) Algumas mulheres utilizam sapato de salto para trabalhar, mas o salto nem sempre é muito alto, pode ser usado em sapato com salto? Até quanto de altura?
R: Sim a palmilha própria para este tipo de calçado pode ser utilizada em saltos. Mas nos casos de metatarsalgias, neuroma de morton e artrose de regiões do pé tornozelo e joelhos, pode haver recomendação de diminuir ou abolir o salto. Normalmente um pouco mais de bom senso na uitlização dos calçados com saltos mais altos são suficientes para diminuir o desconforto causado por estes problemas.

12) Tem que ser feita manutenção da palmilha ou reavaliação? Quanto tempo depois da primeira avaliação?
R: Dois meses após a primeira avaliação o paciente deverá fazer o retorno para uma nova avaliação. Assim teremos um bom feedback sobre a evolução do paciente utilizando a palmilha e seguindo as recomendações para cada caso.

13) Qual é o uso necessário diário ou semanal da palmilha para que se tenha um bom efeito?
R: Pelo menos 4 horas por dia na primeira semana e depois o paciente pode utilizar sempre que estiver com o calçado.




quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Vídeos sobre as Palmilhas posturais

Olá
Hoje vim postar alguns vídeos de reportagens sobre as palmilhas posturais, espero que tragam mais esclarecimentos sobre os benefícios do seu uso!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Da Osteopatia à Microfisioterapia: A descoberta de uma nova terapia


               A Microfisioterapia teve uma de suas origens baseadas na osteopatia introduzida por A. Still em 1874. Onde se dizia que o corpo humano é uma máquina movida por uma força invisível chamada vida, que promove um funcionamento do corpo harmoniosamente, apresentando um sistema de autoregulação e autocorreção.
          Em meados de 1939, através de estudos vinculados a osteopatia, o americano W. G. Sutherland descobriu que o crânio apresenta movimentos entre seus ossos, algo que até então era extremamente contestado. Junto a esta descoberta, observou-se que este movimento é transmitido para todo o corpo, em um ritmo regular de 8 a 14 ciclos por minuto, sendo estes movimentos denominados de Movimento Rítmico Primário (M.R.P.). Quando há uma ausência ou alteração neste movimento o terreno fica propício ao surgimento de uma doença.
Com base nestes fundamentos, na década de 80, os franceses Daniel Grosjean e Patrici Bénini, fisioterapeutas e osteopatas, iniciaram seus estudos em busca de uma nova forma de tratamento. Observaram que a causa original da perca deste movimento vital para o funcionamento adequado do organismo, estava em agressões físicas e emocionais sofridas durante o decorrer da vida. Este fato possibilitou buscar no organismo o local onde estas memórias danosas estariam gravadas, que seria na epiderme.
Portanto a Microfisioterapia se baseia em micropalpações pelo corpo em busca destas restrições de mobilidade na epiderme, que são ocasionadas por uma cicatriz patológica da agressão, e desta forma encontrar a origem de nossas disfunções, e em seguida, tratar com um leve estimulo de correção que irá permitir a autocorreção do organismo.
Cada dia mais pessoas tem buscado métodos alternativos em busca de uma melhora rápida, saudável e sem recidivas de suas alterações. Com o tratamento baseado na Microfisioterapia, surge a possibilidade de tratar o corpo como um todo, não somente nas alterações físicas, mas também emocionais, permitindo desta forma uma melhora qualidade de vida em todas as idades ou mesmo a prevenção do surgimento de algumas disfunções mais graves que podem estar propensas a surgir.


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

10 Motivos para praticar Pilates!


1. Melhora da Postura
Sua coluna suporta o peso do seu corpo e permite que o seu corpo se desloque com facilidade e conforto. Essa é a teoria. Mas, na prática, horas passadas sentado a frente do computador ou da TV, acabam fazendo com que a coluna perca a forma natural, em S, resultando em dores nas costas e ombros arredondados. O Pilates contribui para realinhar a coluna vertebral e melhorar a postura.
2. Alívio da dor nas costas
A maioria dos problemas de coluna é proveniente de má postura e maus tratos à coluna. Por realinhar a sua coluna e conscientizar a postura, muitas dores nas costas podem ser totalmente eliminadas.
3. Uma boa noite de sono
Pergunte a qualquer um quais as três coisas essenciais para a vida e irão lhe responder: água, ar e alimentos. Poucas pessoas vão citar que dormir também é essencial para a qualidade de vida. São prescritos mais de 10 milhões de receituários de pílulas para disturbios do sono, a cada ano na Inglaterra. O que lhe dá uma noção do número de pessoas que sofrem de insônia em todo o mundo. A prática de Pilates pode ajudar alongando os músculos, liberando tensões e dores, o que pode, comprovadamente, desencadear o sono natural.
4. Aumento da força e resistência muscular, sem hipertrofia
Pilates ajuda a aumentar a sua força e resistência sem hipertrofia dos músculos, porque se concentra no desenvolvimento do “core” – músculos localizados nas regiões pélvica e abdominal, bem como nas costas. Através do alongamento e tonificação muscular e por corrigir sua postura, sua força e resistência natural melhoram.
5. Prevenção da osteoporose
Uma em cada duas mulheres e um em cada cinco homens com idade superior a 50 anos, no Reino Unido, irão quebrar um osso, principalmente por desenvolver osteoporose. A osteoporose afeta três milhões de pessoas no Reino Unido todos os anos, especialmente na coluna, punho e quadril que tornam-se frágeis e suscetíveis a fraturas. Ao promover a boa postura e equilíbrio, o pilates ativamente pode ajuda na prevenção da osteoporose e consequentes quedas.
6. Uma ótima maneira de relaxar e combater o estresse
Pilates é uma forma suave de exercício que literalmente lhe reintroduz ao seu próprio corpo. E quanto melhor você entender o seu corpo e como ele funciona, mais fácil será para você liberar a tensão, relaxar e combater o stress da vida moderna.
7. Ajuda a prevenir a incontinência urinária
Incontinência urinária por causa de stress excessivo é a forma mais comum de incontinência e afeta mais de três milhões de pessoas no Reino Unido. Uma causa comum deste tipo de incontinência nas mulheres é a gestação, quando os músculos do pavimento pélvico podem ser enfraquecidos. Outra causa é o envelhecimento destes músculos, já na terceira idade. O pilates ajuda a fortalecer o pavimento pélvico, prevenindo assim, um problema que gera angustia para muitas pessoas.
8. Melhora seu equilíbrio e coordenação
A prática do Pilates ajuda a melhorar o seu equilíbrio e coordenação pelo realinhamento da coluna e fortalecimento do “core”. Um melhor equilíbrio e coordenação significa menos lesões. Vem daí o grande sucesso do pilates entre os atletas, bailarinos e esportistas.
9. Ajuda na recuperação de lesões e evita lesões recorrentes.
Devido a sua natureza de baixo impacto, o pilates é amplamente reconhecido como sendo benéfico para pessoas que estão em recuperação de determinados tipos de lesões, incluindo uma vasta gama de lesões desportivas. Na verdade, muitas das lesões causadas na prática de esportes podem ser evitadas – e o pilates desempenha parte importante garantindo um movimento corporal correto e maior resistência.
10. Boa forma física Sem sofrimento
Muitas pessoas simplesmente não podem nem pensar na rotina de uma academia de musculação, muito menos no esforço físico para ganhar músculos. Um mantra bastante ouvido nas academias é “sem dor, sem ganho”, mas isso não se fala num estúdio de pilates. Pilates é uma tecnica de exercício não aeróbico, suave, mas que fornece tônus e fortalece os músculos de dentro pra fora.



Fonte: http://www.revistapilates.com.br